Curso de vela oceânica – Módulo 1 realizado nos dias 13 e 14 de novembro em Florianópolis.
Escola de Vela Oceano
Por Marcelo Visintainer Lopes
Instrutor
Escola de Vela Oceano Floripa
aprender a velejar? Quero aprender a velejar, Velejar é uma arte,Aluguel de barco em Floripa, Aluguel de Veleiro para comerciais e filmes,Curso de Veleiro, Escola de Veleiro, Curso Navegação Costeira, Curso Iatismo,Travessias Oceânicas, Vela de Cruzeiro, Curso de Vela de Cruzeiro,Escola de Iatismo, Vela de Cruzeiro, Vídeos de Veleiro, Vídeos Velejando,Professor Marcelo Visintainer Lopes, Velejar, Onde aprender a velejar?Escola de Vela Itajaí, Curso de Vela Oceânica Itajaí, Aula de Vela Itajaí,Escola Veleiro Itajaí, Velejar Itajaí, comprar veleiro, vender veleiro, aulas de iatismo,Morar em um veleiro, morar a bordo, quanto custa morar em um veleiro,escola velejar, aprender velejar, velejador brasileiro,navegar brasil, velejar brasil,velejar tempestade, velejar com tempo ruim, velejar com vento forte,curso de vela embarcado
A compra compartilhada está longe de ser uma cilada. É apenas uma forma inteligente de dividir um bem que não é utilizado todos os dias.
O opção de compra neste formato vem ganhando força não só pelos inúmeros benefícios financeiros, mas principalmente pela baixíssima oferta de veleiros usados.
Nunca, em tempo algum, foi tão difícil encontrar um usadinho em bom estado.
Caiu do cavalo quem achou que os preços voltariam à realidade.
Até mesmo quem já tinha um “veleirinho pra chamar de seu” sofreu tentando trocá-lo por outro.
Quem avisa amigo é...
Antes de vender o seu é preciso encontrar o próximo e já garantir o negócio com um sinal (negócio casado). Se vender em um dia e não comprar no outro é muito provável que você fique chupando dedo.
Percebam a situação do mercado: o desespero é tão grande que o pessoal já está adquirindo barcos de regata e transformando em cruzeiro. Estão comprando mini oceanos e levando para águas completamente desabrigadas. Até as raridades de madeira estão sendo desentocadas.
Qualquer coisa que flutue está sendo vendida!
Que tempos são estes?
São tempos de compartilhar barcos!
Melhor dividir e ficar com um pedaço do que ficar sem barco, não é mesmo?
Dá até para comprar um barco mais confortável do que aquele que o seu dinheiro alcançaria.
Pense também nos elevados custos de manutenção e na baixa utilização anual...
Pensou?
A quantidade de dias de utilização anual do barco compartilhado é muito maior do que a média real de utilização e só isto já seria uma grande vantagem.
Conversei com a advogada Gabriela Ferreira @gabriela.ferreira.adv e pedi umas dicas. Ela possui experiência neste tipo de relação contratual e a área náutica é uma das suas especialidades.
Ela dividiu o tema em três tópicos: contrato, papel do advogado e tendência do mercado.
1.Principais cuidados no contrato
O contrato funciona como o manual das “regras do jogo”. No caso do compartilhamento de embarcações é importante que se estabeleçam regras claras, que possibilite o compartilhamento mais harmonioso possível. Nesse contrato é importante que as partes envolvidas estejam identificadas, fazendo referência à quem serão as pessoas autorizadas à conduzir a embarcação, lembrando que a pessoa deve ter a habilitação adequada para área de navegação; e como ficam os direitos dos sucessores em caso de falecimento do cotista principal. Além disso, identificar a embarcação também é importante, incluindo os acessórios obrigatórios, como por exemplo o material de salvatagem.
As questões relacionadas à propriedade em si, também devem ser objeto de cuidado, pois podem complicar a uso dos demais cotistas se ocorrer uma penhora com restrição de navegação.
2.Importância do advogado
Ter um profissional para elaborar um contrato é o ideal, pois permite a construção dos limites da responsabilidade e dos direitos entre as partes de forma a minimizar o surgimento de problemas futuros.
3.Tendência do mercado
O compartilhamento de uso de embarcações veio para ficar. O uso compartilhado é uma realidade em muitas atividades e a tendência é que muitos serviços se ajustem a essa modalidade de aquisição. Hoje existem aplicativos de celular que permitem que os agendamentos sejam realizados de forma fácil e rápida pelos cotistas, que interligados com as marinas prestam agilidade nos preparativos para as saídas com a embarcação. Acredito que mais serviços devem surgir nesse sentido, e claro, no que tange ao direito, provavelmente alguns ajustes e interpretações novas para resguardar os navegadores.
Voltando comigo...
Existe uma outra maneira menos formal de adquirir um veleiro que é a sociedade entre amigos.
A vantagem que vejo nesta relação é a possibilidade de velejar mais vezes no ano, pois os amigos sócios poderão convidar os outros amigos sócios para velejar fora das suas datas.
Isto já é uma realidade aqui em Floripa e entendo que esta relação poderá se transformar em uma nova tendência.
É bom lembrar que mesmo entre amigos é importante existir um documento prevendo os direitos e deveres das partes. Entendo que o ideal seria buscar um advogado para redigir um bom contrato!
Para contextualizar o tema conversei com um casal aqui da Ilha que comprou um veleiro com outros amigos e ele disse o seguinte:
A experiência está sendo ótima! Nossa amizade velejadora começou em 2017 quando fomos velejar na Croácia.
Há algum tempo vínhamos amadurecendo a ideia de termos um barco nosso.
Encontramos um em bom estado, com preço justo no mercado atual e que atenderia nossas necessidades.
Todos temos uma rotina de vida bastante atribulada, sem muito tempo livre para utilizá-lo. Mesmo assim, todas vezes que velejamos, pelo menos dois dos três sócios estavam saíram junto.
Além de dividir os custos de manutenção, marina e marinheiro, saber que o barco está sendo usado, mesmo que você não possa passa uma sensação de "não desperdício". Alguém tá usando, mesmo que não seja eu.
Outro ponto importante, todo mundo aprende com o outro e todos se ajudam. Como somos amigos, não fizemos escala de uso. Usa quem pode e quando pode e se todos puderem, melhor!
De um jeito ou de outro parece que o compartilhamento chegou para ficar!
Você seria um candidato?
Bons ventos!
aprender a velejar? Quero aprender a velejar, Velejar é uma arte,Aluguel de barco em Floripa, Aluguel de Veleiro para comerciais e filmes,Curso de Veleiro, Escola de Veleiro, Curso Navegação Costeira, Curso Iatismo,Travessias Oceânicas, Vela de Cruzeiro, Curso de Vela de Cruzeiro,Escola de Iatismo, Vela de Cruzeiro, Vídeos de Veleiro, Vídeos Velejando,Professor Marcelo Visintainer Lopes, Velejar, Onde aprender a velejar?Escola de Vela Itajaí, Curso de Vela Oceânica Itajaí, Aula de Vela Itajaí,Escola Veleiro Itajaí, Velejar Itajaí, comprar veleiro, vender veleiro, aulas de iatismo,Morar em um veleiro, morar a bordo, quanto custa morar em um veleiro,escola velejar, aprender velejar, velejador brasileiro,navegar brasil, velejar brasil,velejar tempestade, velejar com tempo ruim, velejar com vento forte,curso de vela embarcado
Charter de veleiro com instrução de vela em Floripa
Por Marcelo Lopes
Instrutor
Passear de veleiro e receber instrução básica de vela. Este é o objetivo da modalidade.
No caso específico da postagem de hoje o charter foi contratado por uma família que está comigo desde 2015 aqui em Floripa.
Eles já concluíram todos os módulos do curso de iniciação à vela e continuam investindo seu tempo em reciclagem.
A opção familiar é estratégica e pontual. Optaram em investir tempo e dinheiro em treinamento ao invés de imobilizar em um veleiro. Este é o plano – pelo menos por enquanto…
Foram três dias a bordo (5, 6 e 7 de novembro), tempo suficiente para realizar, sem nenhuma pressa, a volta completa na Ilha de Santa Catarina.
O primeiro pernoite foi na Ilha do Papagaio (Praia do Sonho) e o segundo na Cachoeira do Bom Jesus no norte da ilha.
A modalidade de charter com instrução prevista aqui no site tem duração de 6 horas com o custo de R$ 1.800,00 para até seis pessoas. No caso da contratação acima tive que fazer um cálculo em função das horas, pernoites e alimentação (com preparação). A alimentação incluída é escolha do contratante. A vantagem de incluir alimentação do pacote é que o chef e assador vai de brinde (rsrsrsrs).
Vejam as imagens:
Escola de Vela Oceano
aprender a velejar? Quero aprender a velejar, Velejar é uma arte,Aluguel de barco em Floripa, Aluguel de Veleiro para comerciais e filmes,Curso de Veleiro, Escola de Veleiro, Curso Navegação Costeira, Curso Iatismo,Travessias Oceânicas, Vela de Cruzeiro, Curso de Vela de Cruzeiro,Escola de Iatismo, Vela de Cruzeiro, Vídeos de Veleiro, Vídeos Velejando,Professor Marcelo Visintainer Lopes, Velejar, Onde aprender a velejar?Escola de Vela Itajaí, Curso de Vela Oceânica Itajaí, Aula de Vela Itajaí,Escola Veleiro Itajaí, Velejar Itajaí, comprar veleiro, vender veleiro, aulas de iatismo,Morar em um veleiro, morar a bordo, quanto custa morar em um veleiro,escola velejar, aprender velejar, velejador brasileiro,navegar brasil, velejar brasil,velejar tempestade, velejar com tempo ruim, velejar com vento forte,curso de vela embarcado
Imagens da 11ª edição da travessia oceânica realizada nos dias 22, 23 e 24 de outubro.
Foram três dias muito intensos!!
No primeiro dia fizemos uma ambientação com a tripulação, navegando pelas praias do norte da ilha. Saímos às 10h da manhã de Santo Antônio de Lisboa e a previsão indicava uma possível volta da ilha.
A volta da ilha é o sonho de todas as edições, mas nem sempre as condições colaboram.
A volta completa é realizada em dois dias e teríamos um dia sobrando para a ambientação do corpo aos movimentos do mar.
Quando vamos direto para o mar aberto (sem ambientação) o organismo não consegue ter tempo para se adequar às mudanças que influenciam no equilíbrio (percebidas pelo labirinto e pelos olhos).
A primeira ancoragem ocorreu na sexta, quando almoçamos na Praia do Tinguá. A praia estava praticamente vazia, com apenas um veleiro (Endurance) em umas quatro lanchas.
Após o almoço subimos as velas e rumamos para a Ponta das Canas. O mar já havia subido em função do vento norte/nordeste que havia aumentado bastante.
As ondas estavam com 1,5m e o vento acima dos 18kt. Tudo perfeito para o propósito da ambientação.
Foi um bordo longo com as velas a boreste até o final da Cachoeira do Bom Jesus e com uma cambada em frente as escunas retornamos para a tranquilidade do Tinguá onde pernoitaríamos.
Em frente à Ilha do Francês avistamos duas baleias (mãe e filhote). Não conseguimos identificar a espécie, pois foi um avistamento rápido e com o mar muito agitado. O filhote deu um salto lindo e tirou todo o corpo da água. As imagens ficaram apenas na memória, já que não conseguimos fazer imagens.
No sábado iniciamos a volta da ilha com condições mais do que perfeitas. Mar de 1,5m e vento a favor variando entre 15 e 20kt.
Iniciamos a travessia sabendo da entrada do vento sul no domingo. Teríamos vento forte a favor para ir e para voltar… Melhor do que isto é impossível!
Fizemos a perna Tinguá – Campeche em apenas cinco horas. Como não poderia ser diferente o almoço foi na paradisíaca Ilha do Campeche.
A praia estava lotada com movimento de verão. Após o almoço voamos para a Ilha do Papagaio (Praia do Sonho) onde o pernoite estava previsto.
Havia a previsão de uma frente de sul para às 5h da manhã e teríamos que sair da ilha e rumar para o lado oposto. A ancoragem da ilha do Papagaio é ótima (de W a SE), mas desabriga de S e SW.
Acordamos às 4h e nos preparamos para sair dali. O abrigo de sul fica dentro da baia sul da Ilha de Santa Catarina e o trecho é feito em aproximadamente meia hora.
O vento sul chegou calmo, porém a previsão era de aumento rápido. Toda a previsão bateu em 100% e assim ficou fácil de cumprir a programação incial.
O cantinho da Praia do Sonho é lindo. De um lado o Farol dos Naufragados, do outro o cantinho dos pinheiros e logo ao lado a fortificação da Ilha de Araçatuba. Confesso que não dá vontade de sair dali. Com um SUP e com um bote inflável dá pra passar mais de uma semana por ali só fazendo expedições. Dá até pra entrar no Rio Maciambu e ir até o pé das montanhas, passando por baixo da ponte da BR 101.
Tomamos o café da manhã por ali mesmo, descansamos um pouco e às 8h suspendemos o ferro rumo à beira mar norte, onde faríamos o churrasco de final de travessia.
Nunca esquecendo que na volta tem aquele rito de passagem pelas três pontes da Ilha (tem foto mais abaixo)…
Parabéns amigos tripulantes pela coragem e determinação!
Até a próxima!
A 12ª edição será realizada nos dias 26, 27 e 28 de novembro.
escola de vela oceano floripa
aprender a velejar? Quero aprender a velejar, Velejar é uma arte,Aluguel de barco em Floripa, Aluguel de Veleiro para comerciais e filmes,Curso de Veleiro, Escola de Veleiro, Curso Navegação Costeira, Curso Iatismo,Travessias Oceânicas, Vela de Cruzeiro, Curso de Vela de Cruzeiro,Escola de Iatismo, Vela de Cruzeiro, Vídeos de Veleiro, Vídeos Velejando,Professor Marcelo Visintainer Lopes, Velejar, Onde aprender a velejar?Escola de Vela Itajaí, Curso de Vela Oceânica Itajaí, Aula de Vela Itajaí,Escola Veleiro Itajaí, Velejar Itajaí, comprar veleiro, vender veleiro, aulas de iatismo,Morar em um veleiro, morar a bordo, quanto custa morar em um veleiro,escola velejar, aprender velejar, velejador brasileiro,navegar brasil, velejar brasil,velejar tempestade, velejar com tempo ruim, velejar com vento forte,curso de vela embarcado